80% das dietas falham. Mas porquê?
Um erro comum é a maior valorização dos alimentos e não das calorias que lhe estão associadas O balanço energético negativo (ingestão energética (calorias) mais baixo do que o gasto energético) é a fórmula do emagrecimento. Alimentos da moda se provocarem um aumento de ingestão calórica (balanço energético positivo), não irão dar quaisquer benefícios. Aveia, batata-doce, quinoa,… não são o foco, nem dietas isentas de glúten e lácteos, por exemplo. Foque-se em evitar fast-food, o tabaco, o sedentarismo e o stress. Foque-se em ter um estilo de vida saudável – optar por alimentos saudáveis (pouco ou nada processados, com o mínimo de açúcar possível e com boas gorduras), beber muita água e praticar exercício físico.
A rapidez com que queremos perder peso também é um fator a ter em conta. Da mesma maneira que o aumento de peso é gradual (salvo algumas exceções e patologias específicas), o emagrecimento deve levar igualmente o seu tempo. O mercado está “carregado” de promessas de dietas que levam a perdas de peso rápidas. No entanto, a melhor forma de emagrecer é lentamente, de modo a preservar o máximo de massa muscular e manter os níveis hormonais, ou seja, com menor impacto no metabolismo. Mais do que fazer uma dieta “milagrosa”, é importante reeducar a sua alimentação, mantendo uma alimentação saudável para o resto da vida, caso contrário irá recuperar novamente os quilos que perdeu.
Assim, mais do que testar as dezenas (ou centenas) de dietas disponíveis, é importante mudar mentalidades. Estudos demonstraram um aumento da eficácia do programa de emagrecimento quando a dieta é acompanhada com a orientação psicológica. Não podemos querer mudar o nosso corpo e emagrecer “para sempre”, se não mudamos a nossa forma de pensar. Um equilíbrio entre o corpo e a mente traz resultados satisfatórios e, claro, duradouros.
Por: Ana Dias: Nutricionista do clube de saúde Kalorias Gaia, membro efetivo da Ordem dos Nutricionistas nº2594N.
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